terça-feira, 7 de outubro de 2008




A gente é um pedacinho de nada no mundo, que, de tão pequeno,
quase não existe.

Porém são pedacinhos tão extremamente fascinantes e únicos, que,
apesar de tudo, sempre penso valer a pena estar entre eles.

E que estranho é o mundo,
E, que variadas são as formas.

Quanto eu tiver mais idade irei a viajar para longe, se não verei atitudes e sociedades diferentes, ao menos outras paisagens.

Mesmo contrastando com a realidade que agora vivo, creio que o serumano se não nasceu para viver sozinho, ao menos deve passar uma parte de seu tempo sozinho, de sua vida solitário. Ou para dizer mais bonito em solitúde.

É bom estar com alguém que se gosta, mas não o dia todo, não a todo momento, o que em que se promete fidelidade, das duas uma: ou se perde a palavra e a confiança, ou perde-se a liberdade.

Talvez eu seja sub-desenvolvido socialmente, por achar que qualquer relacionamento interessante, sempre acaber por terminar no mesmo ponto: desejo, atração, envolvimento. E esse caminho é mais ou menos sempre igual, desejo -> conhecimento -> indiferença.

Será que tudo sempre segue esse sentido, sempre?

Porque sempre desejamos conhecer? logo depois vem o desfrutar, e "invariavelmente" um momentos depois a indiferença.

Você quer algo, quer tanto e sonha com isso todos os dias, um dia acontece o que você quer, e você ja não é o mesmo, vivencia aquilo, intensamente ou não, mas algum tempo depois, com certeza irá surgir um novo desejo, e, sendo sempre dessa forma, como poderei eu afirmar que as pessoas podem viver junto e felizes por um longo tempo?

Sem ter que se submeter para isso?

Se eu me perguntar, o que quero agora, neste momento diria: novas experiências, novos contatos, não que tenha deixado de dar valor nas experiências e valores que ja tive, essas hoje fazem parte de mim, me integram e me tranformam, mas como unidade consciente quero mais.

As vezes meus instintos me pertubam, outras são as idéias e pensamentos mesmo.
Toda mulher tem um cheiro, um jeito, idéias e pensamentos diferentes. Quão hipócrita seria eu em querer generalizar tudo? dizer ou melhor afirmar que ja conheço a todas??? sim porque você dizer:

Você é tudo que eu preciso e quero para mim é, lógicamente afirmar que não quer mais conhecer nunca, nenhuma outra, se fizer isso cairá fatalmente no dilema acima ou perde se a moral.... ou a sí mesmo.

Na minha visão uma parte "de homens e mulheres" "em alguns aspectos" desejam sempre ardentemente ser "melhores" superiores em alguma coisa dos demais. Contentar-se com as diferenças ou mesmo desejá-las de fato é fato raro em nossa espécie.

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