terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ode ao Poço























Novamente passas por mim...
e o escuro dos teus olhos...
enegrecem minha alma...
a Luz de tão alta já é intocável e inacessível...


Aqui em baixo onde há apenas umidade e escuridão
Repousa meu escudo, meu busto e minha espada...
Meu coração tornou-se pedra e meus olhos opacos..
aqui repousa minha alma também nada mais há além.


Todos os dias de sol...todas as tardes quentes.
desapareceram de minha lembrança, de meus pensamentos.
hoje só conheço o escuro e a terra húmida e fria.

Ontem eu era herói, destemido e valente.
Hoje sou sombra, rasteira esguia e penando.
dos louros nada sobraram.

A magia pode até certo ponto, para além desse
até mesmo a esperança morre e finda tudo no nada.

aqui tão longe, tão escuro, aqui não há mais nada.

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