
Hoje de manhã, acordei com uma pergunta:
-Eu sou útil? A quê? A quem? Como?
Mesmo sabendo que todas as respostas e verdades sempre são apenas relativas, e nunca absolutas, tentei elaborar uma pequena resposta , porém foi a que mais me contentou...
Sou tão útil quanto uma ameba, quanto uma bactéria, quanto um cachorro, ou uma planta, sou útil a quê? em última estância: a nada. Mas sendo relatívo, ao biosistema ao qual pertenço. Somente a este posso ser ínfimamente útil, esqueça sociedade, aliás que este papel é o de todo serumano, ser útil a sí mesmo sendo útil ao seu habitat.
Embora possa parecer muito antiquado ou ultrapassado, ou mesmo simplista essa visão, de tão óbvia todos se esquecem, querem ser útil a Deus, a sociedade, mas esquece-se que isso só beneficia a sí mesmo e em curto prazo... e não ao biosistema como um todo.
Quão fútil é a vida que de nada serve, e quão prejudicial a mesma que é mesquinha ou degradante, não é útil em nada prático e sofre de angústia por isso, depois se abarrota de quinquilharias a toda a volta para preencher esse vazio, que nada mais é que a fútilidade em sua essência...
Fugindo da fútilidade, conhece-se pessoas, navega-se em orkuts, e lêem-se posts como esse. Mas como diz a letra, que a "verdade vive presa no espelho da madrasta", do espelho ela não pode lhe dizer: seja útil ao seu habitat e respeite-o, senão por ele por sí mesmo.
Esse é só um post e um pensamento com o qual inauguro esse blog, flog, ou seja lá o que for: a mim me parece mais um pequeno bloco de rascunhos onde se rascunham pensamentos e devaneios, assim como o palco onde estamos que muitas vezes não criamos nenhuma obra-prima que poderia ser chamada de vida-bem-vivida, apenas a rascunhamos também.
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